(Primeiras) Leituras de Janeiro de 2023
Voltamos a falar em livros??
Estes foram os quatro que li em Janeiro:
👉🏽As Sete Mortes de Evelyn Hardcastle - 6/10
👉🏽A Minha Adorável Esposa - 5/10
👉🏽Menina Boa Menina Má - 3/10
👉🏽O Acontecimento 5/10
Não foi um óóóótimo mês. Apesar de até ter lido bastante, não tanto quanto gostaria mas quanto consegui, não fiquei a amar nenhum deles.
Resumidamente:
Achei “As Sete Mortes de Evelyn Hardcastle” um pouco confuso. Demasiados personagens, o que acabou por dificultar a leitura (principalmente para alguém como eu que não decora nomes de personagens quando são demasiados de uma vez). Tirando isso a história é muito gira. Diferente de tudo que tenho lido.
Podes conhecer um pouco da história através da sinopse:
"O que começa como uma celebração termina em tragédia. Os Hardcastle organizaram uma festa em Blackheath, a sua casa de campo, para anunciar o noivado da filha Evelyn. no final da noite, quando fogos de artifício explodem no céu, a jovem é morta.
Mas Evelyn não vai morrer uma vez. Até que Aiden Bishop, um dos convidados, não resolva o seu assassinato, o dia vai repetir-se constantemente, sempre com o mesmo final triste.
A única maneira de quebrar este ciclo é identificar o assassino. Sempre que o dia fatídico recomeça, Aiden acorda no corpo de um convidado diferente. E alguém está determinado a impedir Aiden de escapar de Blackheath."
Já em “A Minha Adorável Esposa” esperava outra coisa quando li a sinopse e as primeiras páginas. É uma história com suspense e algum mistério, como gosto e que acaba por surpreender a determinada altura.
Mais uma vez aqui fica a sinopse:
"A nossa história de amor é simples. Conheci uma mulher deslumbrante. Apaixonámo-nos. Tivemos filhos. Mudámo-nos para os subúrbios. Contamos um ao outro os nossos maiores sonhos e os nossos segredos mais sombrios. E depois aborrecemo-nos.
Parecemos um casal normal. Somos os seus vizinhos, os pais do amigo do seu filho, os conhecidos com quem está sempre a querer jantar.
Todos nós temos segredos para manter vivo um casamento.
Acontece que o nosso é matar…"
O “Menina Boa Menina Má” não me cativou. Não fiquei fã, não me deixou vidrada. Lê-se mas não foi a melhor coisa que li.
Para leres a sinopse não páres já:
"Quando Annie, 15 anos, entrega a sua mãe à polícia espera um novo começo de vida — mas será que podemos realmente escapar ao nosso passado? A mãe de Annie é uma assassina em série. Annie ama a sua mãe, mas a única maneira que tem de a fazer parar é entregá-la à polícia. Com uma nova família de acolhimento e um novo nome — Milly —, espera um novo começo. Agora pode ser quem quer. Mas, com o julgamento da mãe à porta, os segredos do passado de Milly não vão deixá-la dormir… Quando a tensão sobe, Milly vai ter de decidir: será uma menina boa? Ou uma menina má? Porque a mãe de Milly é uma assassina em série. E ela é sangue do seu sangue."
Por fim, “O Acontecimento” é um livro bem pequenino, que se lê numa hora e que pode ser uma boa leitura para levar na carteira e ler em tempos vazios. Não é o meu estilo literário favorito pelo que não adorei. Ganhou o Nobel da Literatura em 2022 mas de facto não é o meu tipo.
Deixo-te a sinopse:
"Uma jovem de 23 anos, estudante universitária brilhante, descobre que está grávida. Tomada pela vergonha, consciente de que aquela gravidez representará um falhanço social para si e para a sua família, sabe que não poderá ter aquela criança. Mas, na França de 1963, o aborto é ilegal e não existe ninguém a quem possa acorrer. Quarenta anos mais tarde, as memórias daquele acontecimento continuam presentes, num trauma impossível de ultrapassar e cujas sombras se estendem para além da história individual. Escrito com uma clareza acutilante, sem artifícios, este é um romance poderoso sobre sofrimento, justiça e a condição feminina. Escrito por Annie Ernaux em 1999, foi adaptado ao cinema em 2021 por Audrey Diwan, num filme vencedor do Leão de Ouro em Veneza."
Tenho dois livros em cima da mesa de momento mas não me está a apetecer nenhum... O que me (nos) recomendas a seguir? Ou o que é que não vale assim tanto a pena?
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