Sugestões de presente de Natal 2020: Livros
Este mês irei dar algumas sugestões de presentes de Natal. Marcas nacionais sobretudo, e de tudo um pouco. Hoje a minha primeira dica passa pelos livros, que são sempre bem-vindos, certo? Pelo menos cá em casa são. Não ofereço muuuitos livros mas de vez em quando faz parte dos presentes. Se sei que alguém quer um determinado livro é esse o presente. Quando isso não acontece nem sempre arrisco, a menos que tenha a certeza que a pessoa vai gostar. Neste artigo é a leitura de autores nacionais que quero fomentar, algo que nem sempre é valorizado. Vamos a isso?
Na Internet e nas redes sociais, a maldade grassa, o fel destila. Assusta-me perceber que há gente que se alimenta disso, que julga e agride os outros com facilidade e sem pudor.
Este livro é sobre a violência e sobre a necessidade urgente de mudar. Com ele, pretendo confrontar-nos com a impunidade das agressões que, nas redes sociais, se dirigem não interessa a quem ou com que consequências.
Muitos considerarão que este título e o que aqui mostro constituem mais uma provocação. É verdade, este livro é uma provocação, uma chamada de atenção. Mas é também um testemunho que acredito que posso deixar. É uma parte da História e da história das pessoas que, impunemente, optam por agredir. Esta maledicência, esta imensa maldade, num mundo que precisa tanto do oposto, surge porquê? O que leva o ser humano a escrever este tipo de comentários? Um dia, daqui a muito tempo, alguém pegará neste livro e conseguirá entender como eram as redes sociais nesta década do século XXI. Talvez encontre algumas pistas.
O que aqui mostro pretende ser uma abertura de caminho para uma análise sociológica que é preciso fazer. Não é para terem pena de mim ou da minha família. É para percebermos que mulheres e homens atacam ferozmente. Na maioria das vezes, sem conhecimento de causa, por inveja pura e simples ou por qualquer outro sentimento que os especialistas saberão identificar melhor do que eu.
Quero que este debate se faça. Sou uma profissional da área da comunicação e chego a muita gente. Quero usar essa influência para tentar criar reflexão e discussão em torno de algo que não me afeta só a mim, de algo que me parece que faz de nós, enquanto sociedade, gente menor do que poderíamos ser.
Zaya foi maltratada, abandonada e presa a uma árvore, resgatada e colocada no canto mais recôndito de um canil, onde os pitbulls e outros cães "perigosos" ficam até morrer. Mas o destino levou até aquele lugar um ser bondoso e extremamente belo*, que a adotou. Agora, com novos donos, nova casa, nova vida... tudo mudou! As relações com outros animais, o seu ódio de estimação por gatos, a vida como influencer, o estranho modo de viver dos humanos, tudo é relatado no diário que alimenta. E já que falamos em alimentar: para a Zaya, bacon é vida.
Auschwitz é o ponto de encontro entre duas figuras singulares. Uma é o Grande Nivelli, o mágico judeu deportado para o campo da morte. A outra é Francisco Latino, o legionário português recrutado pelas SS. Os russos aproximam-se e os nazis preparam-se para o massacre final. Com o fim à vista, o judeu e o português vão unir forças para sobreviver. Ao mesmo tempo, a magia do Grande Nivelli irá desempenhar um papel central no maior acto de resistência contra o Holocausto.
A revolta de Auschwitz.
O Manuscrito de Birkenau conclui a espantosa história iniciada em O Mágico de Auschwitz e revela-nos a Shoah como nunca foi contada. Baseando-se em acontecimentos verídicos e em personagens reais, José Rodrigues dos Santos transporta-nos ao coração do grande campo da morte nazi e desvendanos o papel do misticismo e do esoterismo na Solução Final.
Diogo Santiago é um prestigiado e respeitado intelectual moçambicano. Professor universitário em Maputo, poeta, desloca-se pela primeira vez em muitos anos à sua terra natal, a cidade da Beira, nas vésperas do ciclone que a arrasou em 2019, para receber uma homenagem que os seus concidadãos lhe querem prestar.
Mas o regresso à Beira é também, e talvez para ele seja sobretudo, o regresso a um passado longínquo, à sua infância e juventude, quando ainda Moçambique era uma colónia portuguesa. Menino branco, é filho de um pai jornalista e sobretudo poeta, e de uma mãe toda sentido prático e completamente terra-a-terra. Do pai recorda o que viveu com ele: duas viagens ao local de terríveis massacres cometidos pela tropa colonial, a sua perseguição e prisão pela PIDE, mas sobretudo, e em tudo isto, o seu amor pela poesia. Mas recorda também, entre os vivos, o criado Benedito (agora dirigente da FRELIMO) e o seu irmão Jerónimo Fungai, morto a tiro nos braços da sua amada, a bela e infeliz Mariana Sarmento, o farmacêutico Natalino Fernandes, o inspector da PIDE Óscar Campos, a tenaz e poderosa Maniara, e muitos outros; e de entre os mortos sobressaem o régulo Capitine, que vê uma mulher a voar.
Nas últimas décadas, numerosos filósofos e cientistas cognitivos têm debatido a consciência como se fosse uma questão à parte, dando-lhe um estatuto especial, o de problema único, não apenas difícil de investigar mas insolúvel. Porém, António Damásio está convencido de que as mais recentes descobertas da Neurobiologia, da Psicologia e da Inteligência Artificial nos facultam as ferramentas necessárias para solucionar este mistério. Em 49 breves capítulos, o autor ajuda-nos a compreender a relação entre a consciência e a mente; porque estar consciente não é o mesmo que estar acordado e não precisa de mente; o papel fundamental dos sentimentos; e a relação entre o cérebro biológico e o desenvolvimento da consciência.
António Damásio não realiza apenas uma síntese entre as descobertas de várias ciências e as perspetivas da filosofia: apresenta a sua própria e original investigação, que tem transformado o entendimento do cérebro e do comportamento humanos.
Da amizade à esperança, da gratidão à fé, passando pela paciência e pela justiça… São muitos os pequenos prazeres que nos preenchem os dias, mas são preciosos e necessários os valores que guiam a nossa acção e nos ajudam a desfrutar plenamente do nosso tempo connosco e com os outros. Eterna amante da vida e indefectível optimista, Helena Sacadura Cabral partilha aqui a sua forma de estar no mundo através deste «abecedário vivo daquilo que somos e fazemos», onde o essencial é possível e a alegria de viver, regra.
«Na alegria nada é obrigatório. Não pressupõe oportunidades aproveitadas, locais especiais ou uma determinada duração. É o momento que se vive, que se sente, e tanto pode durar breves segundos, como prolongar-se numa sensação duradoura de bem-estar, que é a natureza da sua essência. Pessoalmente, entendo a alegria como uma boa gargalhada, uma sensação de prazer provocada por um raio de sol, o arrepio do início do Outono.»
O primeiro português a chegar à elite do motociclismo escreveu a sua história pelo próprio punho, um percurso de determinação e persistência. O caminho que o levou até ao MotoGP foi longo e cheio de curvas, de avanços e recuos, com muito menos glamour e muito mais sofrimento do que muitos imaginam.
Este livro reúne histórias de amor, desilusão, persistência, mas não contabiliza as noites mal dormidas, as contas feitas e refeitas, os milhares de quilómetros em carrinhas novas, e velhas, e emprestadas que levaram Miguel Oliveira até ao seu sonho.
Mas teve também momentos de alegria, profunda emoção e gargalhadas honestas contadas em 44 capítulos, o número que desenhou na sua moto e que os portugueses se habituaram a procurar nas pistas do Mundo inteiro. Miguel Oliveira demorou 15 anos a chegar ao MotoGP, o palco de sonho de qualquer piloto, dos mais afortunados aos mais talentosos. Agora, é uma nova luta, um Next Level onde todos querem estar.
Idiotas Úteis e Inúteis reúne mais de cem crónicas humorísticas que RAP escreveu originalmente para o jornal brasileiro de maior tiragem, a Folha de S. Paulo.
Da vida política brasileira à cirurgia cosmética facial de Rambo, da etiqueta respiratória sob pandemia ao teorema dos macacos infinitos, da higiene pessoal de James Bond ao cabeleireiro de Medusa, da infância Fortnite ao politicamente correcto, este volume percorre os temas caros ao comediante e o seu modo muito particular de observar o mundo.
«Toda a gente tolera os idiotas úteis — que são, aliás, o melhor tipo de idiota. Os idiotas inúteis, pelo contrário, geram muito menos simpatia, uma vez que juntam a inutilidade à idiotice. Mas os idiotas úteis obtêm um certo tipo de redenção porque, sendo idiotas (uma circunstância infeliz da qual, em princípio, nem têm culpa), têm um préstimo. Se quiséssemos estabelecer uma hierarquia entre espertos úteis, espertos inúteis, idiotas úteis e idiotas inúteis, os idiotas úteis ocupariam um honroso segundo lugar, atrás dos espertos úteis mas à frente dos espertos inúteis, que, sendo embora espertos, não nos ajudam em nada.»
De referir ainda que todos estes livros estão com 20% de desconto se as encomendas forem feitas até à meia noite do dia 11 de Dezembro de 2020!!