Tens de experimentar esta receita! Fez sucesso cá em casa, que nem é normal! Aqui, onde toda a gente é demasiado crítica, os muffins de chocolate foram dos favoritos dos últimos tempos.
2 colheres de sopa de óleo de coco + um pouco para untar as forminhas
Em primeiro lugar parte-se o chocolate aos bocadinhos. Usei uma faca para o fazer. Quando maior ficar melhor depois.
Seguidamente juntam-se todos os ingredientes, envolvem-se bem e quando tivermos uma massa homogénea coloca-se em forminhas previamente untadas com óleo de coco. Vão ao forno a 180ºC cerca de 10 a 15 minutos. Cuidado para não queimarem! Findo esse tempo estão prontos a servir.
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E continuando com as entrevistas a profissionais de saúde, mais uma vez refiro que, caso estejas a trabalhar neste momento e queiras partilhar alguma história ou responder às questões que vou deixar abaixo poderás enviar-me para o Instagram ou por e-mail. Desta vez trata-se de um senhor, enfermeiro, que preferiu não revelar o nome.
1-Em que área trabalhas?
Sou Enfermeiro de Cuidados Intensivos.
2-O que é que mais custa nestes dias em que mais de metade do país está de quarentena e tu estás a trabalhar? E o que é mais positivo?
O que mais custa é, sem dúvida, não poder estar com a família, por eles. Não estar com a família, não só por 15 dias pelo período de incubação do SARS-coV-2, mas pelo constante isolamento, porque não trabalhamos de duas em duas semanas. Voltar a estar com a família? Só quando isto acabar por “ficar tudo bem”. Não temos prazo para ver os que nos relembram, diariamente, que o amor é real. Isso não tem preço.
O trabalho de Enfermagem é um trabalho árduo que implica dedicação e concentração constante. A audácia e o foco são imperiais ao nosso bom funcionamento. Não vejo como uma situação negativa o facto de estar nas linhas da frente. É o nosso trabalho. Fazemo-lo como melhor sabemos, sem dramas.
3-Como é lidar com as pessoas que chegam à farmácia/hospital/centro de saúde? Elas costumam estar calmas? Agitadas?
Infelizmente como não têm noção real da situação por vezes entram em pânico. Algumas pessoas são exemplares, e é de lhes tirar o chapéu! Para resumir, posso relatar um caso muito insólito. Ao chegar ao supermercado a pé para comprar alimento para mais um dia de luta no trabalho, uma senhora sentiu-se mal, e prontamente fui olhado com asco por me identificar como Enfermeiro e prestar auxílio a essa senhora. Muitos se recusaram a sequer chegar perto de mim quando pedi ajuda a passarem-me algum material. As pessoas olham-me como um infetado saído de um episódio do Walking Dead, em período de incubação que em breves momentos irá evoluir para um Pokemón nunca antes visto. As pessoas têm medo, e acreditam em tudo o que lhes é dito (da pior forma). Hoje em dia, o senso comum infelizmente passa a ser mais como um castigo do que uma bênção, não sendo assim tão comum. As redes sociais e as fake news não ajudam. As pessoas habituaram-se, hoje em dia, a apenas ler os títulos das notícias e não o seu contexto. E num quotidiano em que o sensacionalismo impera, cria-se um elo muito fraco para a manutenção da nossa sanidade mental e clareza cognitiva. O medo existe, e é uma arma contra nós próprios. Usando medidas de segurança, tudo é possível.
4-Achas que os utentes estão a atuar bem quando se dirigem ao teu local de trabalho? Cumprem as regras? São pacientes?
Agora sim. Mas no início existia um pânico sentido pela incerteza das pessoas, muito por culpa de uma comunicação social extremamente sensacionalista, como referi anteriormente. Ainda que na minha região, a comunicação social tenha sido exímia como elo de ligação entidades de saúde/população… Sim, são obrigadas a tal, a cumprirem as regras. A informação hoje em dia disponível é muito importante e está a ser bem feita, pelo menos das fontes que são credíveis. Em apenas algo como 3 meses parámos o mundo, criamos várias campanhas de sensibilização e um aviso único: “Cuidado, fique em casa!”. O tratamento dos utentes, por triagem, é efectuado a partir de um fluxograma ponderadamente estudado e cuidadosamente elaborado. Se tiverem dúvidas ou sintomas contactem a linha de saúde do vosso distrito! Não vão às urgências se não for uma situação emergente!
5-Tens algum momento que gostasses de partilhar que te tenha feito ganhar o dia? Algo de positivo que tenha acontecido durante o teu trabalho
Todos os dias ao olhar para os meus colegas consigo ver que vale a pena estar nesta guerra com as pessoas que mais confiamos para lutar as mesmas batalhas. O respeito por estas pessoas não tem preço. A população Portuguesa tem muita sorte em ter profissionais de qualidade que se dedicam de corpo e alma para tudo isto. E isso deixa-me feliz. Deixa-me feliz que as pessoas passem a valorizar as necessidades básicas numa sociedade em que a vulgar pirâmide de Maslow se encontra tão danosamente invertida pelo contexto actual. Que se preze mais as necessidades básicas e que possamos agradecer todos os dias, a maior parte de nós, por termos um teto onde dormir, água quente e família. E aos que não tenham, que se ajude! Não os outros, mas nós. Não interessa se os outros vão ajudar. Não acontece “só aos outros”, assim como o vírus não dá “só aos outros”. Isto é real, não parece, mas é.
6-E sem entrar em muitos detalhes, assististe a alguma situação menos feliz?
Infelizmente sim. Todos os dias. A vida humana é tão frágil… Faz parte da profissão.
7-Relativamente ao teu dia, podes resumir-mo?
Muito resumidamente: Planear o material que hipoteticamente será utilizado para o utente de forma a não efectuar entradas e saídas descuidadas e desnecessárias da unidade do mesmo (para que não se gaste mais EPI’s (Equipamento de Protecção Individual)), incluindo isto o meu equipamento de protecção individual, o material para o paciente, e a medicação, que para um paciente de cuidados intensivos não se trata apenas de 1 ou 2 comprimidos (por vezes encontramo-nos com cerca de 30 frascos de medicação (ou mais) a serem preparados simultaneamente para o turno todo, sem contar com o material necessário a utentes ventilados. Desinfetar-me de forma correcta. Vestir o EPI, prestar cuidados de Enfermagem (que profissão tão nobre e bonita!) e, após várias horas de cuidados, desinfetar-me adequadamente sempre com a sensação de que não é suficiente, removendo os EPI’s, de coração nas mãos.
8-E no que respeita a luvas, máscaras e outro equipamento de proteção? Tem sido fácil usar? No teu local de trabalho toda a gente anda devidamente protegida?
Ao contrário do que as pessoas pensam, o equipamento de proteção não é coisa simples de se vestir e remover. Segue regras, ao que por uma simples falha, por distração, fadiga de estar horas com ele vestido, compromete a nossa segurança, a da nossa família, e a vossa família, inclusive. É todo quase uma sessão de yoga a sua remoção, para aqueles com pouca destreza física, e até para os que estão “em forma”. Basta um desequilíbrio, um passo mal dado para nos contaminarmos e aos colegas. É assim tão fácil. Fácil não é viver e trabalhar com essa pressão constante. Pode parecer muito vaga esta descrição, porém se para alguns o simples facto de ficar sentado a ver TV por duas horas já é exaustante e “cansativo”, imagine-se então quando existe uma restrição à ingestão de água (porque transpiramos dentro dos fatos, perdemos electrólitos muito facilmente pela actividade laboral e pelo calor das mesmas vestimentas ao que é necessário repor de forma urgente, mas que por vezes nem temos tempo porque o utente está sempre em primeiro lugar, e uma unidade de cuidados intensivos é algo distinta de uma enfermaria a que muitos estão habituados a ver nas telenovelas), às não idas à casa de banho por tempo indeterminado. Imagine-se que está na nossa hora de sair e de o outro turno entrar e o utente descompensa. Não há tempo de espera para que a outra equipa ponha as suas EPI’s porque isso implicaria tempo. E um coração parado não espera.
Não é fácil usar EPI’s. Quanto ao meu trabalho, temos equipamentos de protecção, porém muitas das vezes reutilizamos. O que é errado. Muito errado. Mas infelizmente necessário para cuidar das pessoas. As luvas e os fatos nunca são reutilizados, porém as máscaras têm sido. Isto muito por causa do comportamento compulsivo das pessoas. Às idas compulsivas às farmácias para compra de máscaras FP2 e FP3, que a nós fazem falta, a todo o minuto, não só para tratar os utentes com SARS-coV-2, mas também utentes com outras patologias. Sim, isto porque as outras pessoas não deixam de adoecer por conta de outras patologias ou vírus/bactérias/parasitas… Esta realidade da reutilização de EPI’s , aparentemente tem variado em todo o país, mas dá-me a sensação que quase todos os hospitais andam a reutilizar máscaras.
9-Para terminar, gostarias de deixar algum conselho a quem está em casa e se sente bem? E a quem tem algum sintoma?
Sim. Evitem sair de casa. Não passa a ser cliché. É mesmo preciso ficar em casa, por uma simples razão: é o suficiente! E se o fizerem, obviamente por simples razões necessárias, NÃO USEM LUVAS. É o maior erro que podem fazer. Entendo que as luvas possam causar uma sensação de segurança, mas que entendam, é uma falsa segurança. Só contaminam muito mais. Exemplo extensivo e prático, mas necessário: Ponho as luvas; Saio de casa; Uso as chaves; Fecho a porta; Uso as chaves do carro; Abro o carro; Conduzo o carro e toco em tudo o que o faz mover; Fecho a porta do carro; Ponho as chaves no bolso ou na mala, onde tenho outros pertences; Entro no supermercado e pego um carrinho; Vejo o que quero vendo as embalagens e ponho-as no carrinho (algumas delas não gostei e voltei a por no sítio, ou porque parecia que tinha menos quantidade, ou porque a embalagem parecia danificada, ou porque pus 7 embalagens no carrinho e afinal vi o preço e tava caro e volto a por 3 na prateleira); Toco na fruta com as luvas, porque sim; Ponho as compras na caixa; Toco nos sacos; Pago as compras com dinheiro ou cartão (seja ele contactless ou não, toquei nele à mesma…) ou telemóvel; Abro o carro e ponho as compras; Conduzo até casa; abro a porta com as luvas (sim porque ainda não é seguro tirar enquanto não entrar em casa); Entro em casa e tiro as luvas, porque já me sinto seguro; Tiro a chave do carro e vou pousar algures enquanto arrumo as compras porque já lavei as mãos e assim já não tem perigo… No fim desta cadeia tive pelo menos 15 zonas de contágio. Tive num supermercado onde toda as famílias vão. Onde os familiares daquela pessoa imunodeprimida que têm em casa foram, que por muitos cuidados que tenham poderá ser facilmente contaminada, não por sua causa, mas por causa de um outro vector de transmissão, nós. Por isso não se pede ás pessoas que estudem medicina ou enfermagem ou outro tipo de ciência. Percebe-se que não entendem completamente o que estamos a passar. Mas não podemos deixar passar em branco este tipo de irresponsabilidades. Antes de o fazer, perguntem. Pesquisem (fontes fidedignas por favor!).
Em caso de sintomas, febre, dificuldade respiratória, tosse seca (ou produtiva), dor de garganta, historial de contacto com pessoa infectada pelo COVID-19, historial de contacto em zona de cadeias de transmissão não vá às urgências. Contacte antes a linha de apoio SNS, ou então faça uma pré-avaliação On-line no site do SNS24:https://www.sns24.gov.pt/avaliar-sintomas
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Já provaste alguma delas? Queres partilhar o que achaste?