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A última série completa da Netflix que vi. Chama-se "Living with Yourself" e estreou em Outubro. Despachei-a numa Sexta-feira à noite porque tem apenas 8 episódios de 30 minutos cada, Uma pequena maravilha para quem gosta de séries mais pequenas que não andam para ali a engonhar.
Bem, no que respeita à série, a Netflix apresenta-nos uma espécie de comédia em que os dramas existenciais são bem visíveis. Paul Rudd contracena consigo próprio na maior parte da série como Miles, o Miles "verdadeiro" e o Miles clone. Isto tudo começa num spa onde asiáticos garantem, por 50 mil dólares, tornar as pessoas numa versão melhor de si próprias. E de facto conseguem. Mas algo corre mal e em vez de uma versão melhorada acabam por aparecer vários problemas associados a esta confusão. Paralelamente a isto há um casamento já não muito feliz porque há dificuldade em ter o desejado filho.
A série é muito gira e acaba de uma forma inesperada. Contudo acaba de um modo que parece indicar que haverá uma segunda temporada. E assim o espero! Quem não viu trate de o fazer se faz favor.
No Verão passado, numa noite quentinha, ia eu e o homem de mota, quando vimos todo um aparato de pessoas e carros parados ao lado na berma. Não havia trânsito, mas visto que a estrada era dentro de uma localidade a velocidade era baixíssima e por isso íamos quase parados. No momento em que nos aproximávamos do tal aglomerado de pessoas percebi o que tinha acontecido. Uma senhora havia sido atropelada. O corpo estava virado para cima, torto e imóvel, com a cabeça no passeio e o corpo na estrada. Tinha a sua carteira ao lado a meio metro, como se tudo tivesse sido projetada para ali.
Ainda não tinha chegado a ambulância, bombeiros ou polícia, tinha acabado de acontecer, há menos de 5/10 minutos. Fiquei perplexa, não queria acreditar no que estava a ver. Foi a primeira vez que vi alguém morrer, foi a primeira vez que vi alguém sem vida. Infelizmente já fui a funerais, mas nunca cheguei efetivamente a ver um corpo sem vida. E é uma coisa sem explicação. É triste, mesmo que não se conheça a pessoa em causa. Desatei a chorar, não conseguia controlar nem conseguia parar. Fui a viagem toda assim. Agora que escrevo este texto e recordo o momento estou novamente com as lágrimas prestes a cair.
Gostava que nada daquilo tivesse acontecido. Gostava também de não ter visto. Nessa noite sonhei com o sucedido e, ainda hoje, sempre que passo no local lembro-me do que aconteceu, e acredito que não esquecerei tão cedo.
Esta situação fez-me pensar e refletir acerca da fragilidade humana. De como tudo pode ser alterado totalmente num milésimo de segundo, mesmo quando achamos que está tudo bem e que vamos estar aqui para a sempre. Não vamos. Todos os dias acontecem situações destas. Todos os dias morrem pessoas. Por isso temos mesmo de aproveitar ao máximo tudo que a vida nos dá e todos os momentos, porque nunca saberemos o que vem a seguir.