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O terceiro dia desta viagem a Amesterdão começou mais tarde do que o suposto. Tinha posto despertador para as 8h56h (sim, a esta hora exata), de modo a voltar a tentar arranjar bilhetes para visitar a casa de Anne Frank às 9:00h. As pessoas que dormiram no mesmo quarto que eu foram acordando ao longo da manhã, e por isso acabei por dormir novamente mal. Acabei por desligar o despertador e quando acordei já eram 10:30h. Apesar de cedo, já era tarde para arranjar bilhetes para o museu. Apesar de ter sido a primeira coisa que tentei quando acordei continuavam esgotados, tal como havia acontecido nas outras novas vezes que tentei. Se queres ir à Casa de Anne Frank compra bilhete mal reserves a viagem, senão pode acontecer-te o mesmo que a mim.
Saí do hostel perto das 11h30h e fui procurar sítio para almoçar. Tinha visto uma pizzaria na noite anterior, que me parecia ter coisas deliciosas. E de facto tinha. Andei mais de 4.000 passos, mas valeu a pena. Comi uma deliciosa pizza de pesto e rúcula, com queijo vegano. A pizzaria chama-se Pizza Amsterdam e fica a cerca de 200m do Vondelpark. Neste local pode substituir-se o queijo normal por queijo vegano, o que é e-x-c-e-l-e-n-t-e! A refeição ficou a 10,95€, só pela pizza.
Dirigi-me ao parque mais conhecido da cidade, o tal Vondelpark, onde dei uma grande volta! É enorme! Mesmo! Tem centenas de pessoas a passear, a correr, a andar de bicicleta, a andar de patins, a passear o cão, a lanchar em família, deitados na relva, a brincar… Vale muito a pena! E se fores com tempo é ótimo para sentar e desfrutar. Quando fui estava um tempo óptimo, um sol maravilhoso, dava mesmo vontade de sentar na relva.
Resolvi ir a outro parque, o Sarphatipark. Como era longe, a 3km do local onde me encontrava, fui de eléctrico. Acabei por me enganar e tive de andar para trás, apanhar o metro na estação central (Centraal Station) e dar uma grande volta na verdade. Eram 15:30h e já estava super cansada. Comprei o bilhete de 24 horas de modo a poder andar à vontade. Custou 8,10€, mas compensou. Com 3 viagens fica pago. Se fores a Amesterdão aposta nisto. Mais não seja no dia em que te sentires mais cansado ou decidires ir a locais mais afastados de ti.
O metro demorou 5 minutos a chegar, e sentar foi um alívio! Ah, de referir que o cartão do elétrico também serviu para o metro, o que é bastante bom. Acaba-se a necessidade de cartões vários e de gastar rios de dinheiros em transportes. Só o comboio é que tinha um cartão diferente.
Uma viagem tranquila num metro novo e com cheirinho a lavado. Se estava ou não não sei, mas que cheirar cheirava...
Uma coisa que vale a pena em Amesterdão é visitar as lojinhas de rua. Esta cidade tem imenso comércio local, e lojas mais pequenas do que as que existem no nosso país, com coisas fabulosas! Quem tiver dinheiro para gastar pode aproveitar, já que é tudo bem caro.
Há roupa de bebé em dezenas de lojas no meio de roupa de adulto. Inclusivamente em lojas de coisas que não têm nada a ver com roupa por vezes existe roupa de baby. E bem linda (e casa).
Resolvi ir até ao Lookout no Hotel Adam. O bilhete comprava-se à entrada, sendo que havia várias possibilidades de compra. Comprei o mais simples, que dava apenas para subir ao edifício, mas não incluia a possibilidade de andar de baloiço, nem dava direito a bebidas alcóolicas no andar para onde me dirigia. A vista para a cidade é fantástica. Com uma pespectiva 360°, conseguimos ver a zona nova, a zona antiga, o rio, os barcos... é demais!! Vale mesmo muito a pena!
Ir a Amesterdão e não passar o rio para ver tudo noutra perspetiva não é igual. O bilhete custou 13,5€, sendo o mais simples, como referi. Se fores com amigos/família/namorado a experiência é ainda mais gira, mas como estava sozinha fiquei uns 35 minutos a apreciar a vista e depois desci. Como há centenas de pessoas a subir e descer acaba por se perder bastante tempo entre viagem de barco, comprar bilhete, esperar para subir, estar no 19.º andar e descer. Menos de 1:30 hora para isto não deve dar.
Fui novamente até à Estação Central e depoisapanhei o elétrico para o restaurante onde iria jantar. Apesar de não ter fome porque a pizza enchera-me até às 19:30h, achei que era melhor. Assim iria mais cedo para o hostel que no primeiro dia, já jantada, e poderia finalmente descansar. Esta foi das viagens onde caminhei menos e onde fiquei mais cansada. Não sei se já vinha cansada de Portugal, se foi por dormir mal nas duas noites, mas foram dias muito cansativos, em que só me apetecia sentar, deitar, qualquer coisa desde que também estivesse descalça (os meus pés gritavam por liberdade).
Provavelmente se estivesse acompanhada aproveitaria melhor a noite, faria outras coisas, mas faz-me muito bem a cidade sozinha. Em nenhum momento senti medo, nunca senti os olhares masculinos, pelo contrário, nunca fui abordada por homens por estar sozinha, mas também não andei muito tempo à noite. O máximo foi até às 21:30h e por isso não sei se lá para a 1 da manhã a coisa era diferente. Acredito que não porque na cultura Holandesa, tal como a Dinamarquesa, as pessoas são mais frias, estão mais no mundo delas, são mais educadas também, mais liberais, e importam-se menos com os outros. Não são tanto de toque, de beijos e abraços como nós, latinos, mas dizem sempre bom dia, boa tarde em todo o lado que se entra.
Também são um povo descomplicado e muito prático. Dá para ver isso pela forma como se vestem, como utilizam o meio de transporte, a bicicleta, como as casas são feitas, etc. são simples, mas de muito bom gosto. Não se vestem de modo muito colorido, é mais à base de cinzas, branco, bege, castanho, pretos e azul escuro.
Tal como já referi acima as bicicletas são o principal meio de transporte, mas há também algumas motas. No que respeita a carros, no centro são quase todos taxis, sendo que tanto taxis como os poucos carros são de gama alta na sua generalidade, e, a grande maioria elétrico.
A rede de transportes públicos é excelente, havendo dezenas de paragens de elétrico/metro de superfície e ainda metro. Não dá para andar sem pagar, pelo que aconselho comprar logo o bilhete diário se a ideia for usar muito os transportes, caso contrário fica mais caro tirar bilhetes simples do que um de 24 horas.
Os restaurantes e cafés são quase todos bonitos, com uma decoração única, algumas vezes temática, muita luz e um ambiente bem nórdico. Adoro isso!
Gosto muito destes países. Acho que têm muito a ver comigo. Menos o frio, isso já não tem. Apesar de normalmente em Amesterdão chover muito nesta altura de Outono/Inverno, tive bastante sorte com a meteorologia. Só choveu um pouco durante a noite, e uma vez ao início da manhã. Mas muito pouco tempo. De resto esteve sempre nublado, e no final da manhã ainda apanhei um sol quentinho.
Continuando na descrição do terceiro e penúltimo dia, aproveitei o meu cartão de 24 horas para ir para o restaurante. Nos meus pagamentos usei o cartão Revolut. Se não o conheces podes ler mais aqui. Se quiseres um gratuitamente, estou a dar 10€ em cartão Revolut depois de te registares aqui (válido até dia 27 de Novembro).
Pensei que ia chegar super cedo mas ir e não ir, chegar e não chegar, pedir e vir a comida passou mais de 1:15h. Optei pelo Soil, só com comidas veganas. Pedi uma bowl quente de tofu, feijão e cogumelos com quinoa (havia ainda a possibilidade de optar por arroz). Para beber um chocolate quente, que espero sempre que não veja a ferver (e vem sempre a ferver). A comida era um pouco picante demais para o meu gosto, mas boa. Ainda comi um cheesecake/tarte vegana tipo snickers. O valor de um jantar assim é de 17€.
Quando saí do restaurante estava a chuviscar. Fui até ao elétrico apressada porque iria partir em poucos minutos, mas claro que estava no lado errado e quando ia apanhar ele estava a partir. Esperei 5 minutos, apareceu outro e entrei sem pensar. Nunca na vida me passou pela cabeça que estava no 7 e não no 17. Foi a segunda vez que me aconteceu isto neste dia, e a milésima na vida. Sou tão precipitada que muitas vezes olho mal para as coisas e depois acabo por ou não ver ou assumir algo errado, e perco algum tempo com isso. Até agora consegui sempre resolver o "problema" mas perco tempo desnecessário.
Lá apanhei outro até ao local mais perto do hostel que ficava na paragem Dam onde se encontra o Museu Madame Tussaud. Ainda andei um pouco a pé com um saquinho de bolachas que havia comprado de manhã
Dirigi-me para o hotel, tomei banho e fui-me deitar. Acabei por comer mais um docinho já na cama. Queria muito descansar, porque Domingo seria o último dia e queria aproveitar.