The Morning Show é uma novidade da Apple Tv, aplicação que foi lançada dia 1 de Novembro e que está disponível gratuitamente na Apple Store. Esta série tem, por agora, apenas 4 episódios, 2 dos quais estão na aplicação de forma gratuita para que todos possamos assistir. Pelo que sei serão disponibilizados mais 7 episódios. Ver os 2 episódios disponíveis foi exatamente o que fiz, daí este artigo se basear apenas nesses mesmos 2. Para poder ter acesso aos restantes teria de pagar ou fazer a subscrição de 7 dias gratuita, e depois pagar 4,99€ por mês. Provavelmente vou aproveitar essa oferta para ver os restantes episódios mas quero fazê-lo quando houver mais alguma interessante para ver também e quando todos os episódios estiverem na app.
Voltando à série que te trouxe até aqui, "The Morning Show" fala dos conflitos internos dentro de uma estação de televisão, quando o apresentador do programa que dá o nome à mesma, é acusado de abusos sexuais e despedido de imediato. É Steve Carrell que dá vida a Mitch Kessler, o tal que foi despedido. O que era um programa apresentado por duas pessoas passa a ser apresentado apenas por uma, Jennifer Aniston, ou Alex Levy. A estação acaba por ficar um pouco desamparada com esta situação mas Alex aproveita-se disso para tentar melhorar as audiências.
Enquanto isso outra personagem entra em cena, Bradley Jackson, interpretado por Reese Witherspoon, uma repórter com uma personalidade... forte. Trabalha para um canal de televisão mais pequeno e conservador, e fica nas bocas do mundo, quando se passa numa manifestação, e alguém decide gravá-la e colocar na internet.
Claro que isto faz prever que estas duas se teriam de encontrar, não é verdade? A partir daqui há alguns spoilers. É sim! Bradley é convidada para dar uma entrevista no programa que Alex apresenta, e logo no final do segundo episódio, convidada para o apresentar com a mesma.
Esta série fala do tema #metoo onde vários escândalos sexuais foram, e são, abordados no mundo da televisão. Mostra também como é difícil, em alguns aspetos, estar num mundo com tanta exposição como o da tv.
A série não tem tido críticas tão boas quanto isso, do que percebi, mas acho que é interessante. É leve de se ver mas tem bastante intensidade nas cenas, tem ótimos atores, a história é boa, a mensagem poderá ser muito boa, dependendo do que acontecer nos próximos episódios e traz assuntos atuais à deriva, algo que aprecio.
Já viste? Queres partilhar comigo o que achaste? Se ainda não viste ficaste curioso?
Segredos de Saúde de Santa Hildegarda de Bingen foi o último livro lido. Fala um pouco acerca de Santa Hildegarda, contém os alimentos base desta dieta, receitas para usar esses mesmos alimentos, as plantas-chave que servem de remédio, as várias formas de usar essas mesmas plantas, cristais, os benefícios do tratamento com os mesmos, menus hildegardianos, o jejum e como deve ser feito, entre outras coisas.
É um livro leve, rápido de ler e que serve para ter na cozinha e consultar quando precisamos de ideias de receitas novas. Dá ideias ótimas para o dia-a-dia, e acaba por ajudar muito quem queira experimentar um tipo de dieta diferente.
Nunca tinha ouvido falar desta santa nem deste tipo de alimentação mas achei bastante interessante. Foca-se nos alimentos quentes e frios, no equilíbrio dos alimentos ácidos e alcalinos e como plantas que aparentemente não servem para nada nem são muito usadas no nosso dia-a-dia têm tantos benefícios.
Acordar com o despertador da miúdada cama de cima, foi o que me aconteceu neste segundo dia. Um despertador horroroso diga-se, que parecia aqueles alarmes de emergência. Claro que eu acordei e a miúda continuou a dormir.
Sair do quarto para tomar o pequeno-almoço, mas para além de laranja e kiwi não havia grande coisa. Desisti da ideia e foi procurar um local melhor. Andei cerca de uma hora até encontrar algo que me interessasse.
Encontrei um café cheio de coisas saudáveis, chamado Healthy Belly, nomeadamente panquecas, bowls de fruta, tostas,… Pedi uma bowl de manga com coco, morangos, granola e sementes de chia. Sabia também a banana. Era um delicioso gelado cujos sabores combinavam na perfeição!
Este tipo de coisa é bem caro, digo-te já. Se estás a pensar comer em restaurantes ou cafés vais ter de abrir os cordões à bolsa. O meu pequeno-almoço era grande, é certo, e deixou-me saciada durante umas horas, maaaas custou 9€.
Queria ter conseguido ir à casa de Anne Frank, mas os bilhetes estavam esgotados e foi mesmo impossível. A segunda alternativa era ir ao Museu da Prostituição, o Red Light Secrets, na Red Street. Lá fui eu. Perto das 11h já havia caminhado quase 7km, por isso até poderá parecer que não fiz grandeeee coisa mas foi sempre a andar. Literalmente.
A entrada para este museu era de 14,5€, tendo nós direito a fotografia no final, e áudio na língua que quiséssemos entre as várias alternativas. Não havia em português mas havia em espanhol, inglês e francês. O museu vê-se rapidamente em cerca de 20 minutos, e faz-nos entender um pouco melhor o dia de uma prostituta, a forma como trabalha na RedStreet, como tudo começou, entre muitas outras coisas. A visita das dentro de uma casa com várias divisões onde podemos ver os vários locais por onde a prostituta e o cliente passavam.
Dei uma volta pelo Red District onde já aquela hora havia mulheres semi-nuas nas várias janelas da rua. Tenho a dizer que as mulheres são bem feitinhas, umas mais fit que outras mas não há propriamente mulheres feias ali. Maminhas têm sempre, e o rabiosque composto também.
Fui almoçar ao Hearth Amesterdam a 2,9km do hostel. Um restaurante vegetariano e vegano com diversas alternativas, tal como sushi vegano, massas, gnochi, entre outros, optei pelo gnochi com molho de tomate, o shake de banana e bebida de coco e, para finalizar, um tiramisù. O restaurante era acolhedor e os senhores bem simpáticos. Não se trata de um local típico nem pouco mais ou menos. Provavelmente nenhum dos sítios que mencionarei eram típico da cidade, mas uma vez que procuro sempre opções veganas acaba por assim. O almoço ficou por 25€.
Ainda só eram 14:30h e eu já estava super cansada. Decidi apanhar o metro de superfície até à estação central e aí ver o que iria fazer. Optei pelo bilhete de 1 hora. Custou 3,2€ sendo que não aceitavam dinheiro, apenas cartão. Mais uma vez convém ter isso em consideração na hora de viajar. Nada de esquecer o cartão em casa. Não tem de ser um cartão de crédito basta ser um cartão multibanco.
Dei mais uma volta pela cidade. Encontrei uma loja que vendia manteigas de amendoim de sabores vários. Desde chocolate preto a chocolate branco, passando por caramelo salgado, um pouco de tudo nesta loja mágica que se encontrava em frente ao mercado das flores. Não sei o nome da loja mas era no primeiro andar, tendo uma outra loja de bolachinhas típicas em baixo.
O Mercado das Flores é outra coisa que vale a pena e que efetivamente merece ser visitado. Tem imensa variedade e ao contrário do que imaginava o que se compra são os bolbos e não as flores em si.
Decidi ir fazer um passeio de barco, algo que também já me tinham dito que valia imenso a pena. Apanhei um barco perto da Estação Central e durante 1 hora lá estive eu a passear pela cidade pelos canais. Fiquei com uma noção muito melhor da dimensão da mesma, do que é preciso andar para chegar a determinados locais, das distâncias entre vários pontos turísticos,...
Acho que estes passeios são sempre positivos. Em terra ou água ajuda muito a ver a cidade de outra forma. Para além disso não tive de me cansar a caminhar e fiquei com ideias para locais a visitar no terceiro dia.
Se tiveres 2 ou 3 dias na cidade e estiveres em dúvida se a aposta no passeio de barco é ou não boa não penses mais nisso. Há muitas empresas diferentes, a preços diferentes, e há também muitos locais que oferecem vales e descontos. Tinha dois e nem cheguei a usar porque não encontrei a empresa em questão. No entanto acabou por me ficar mais barato do que se tivesse usado o vale que oferecia 5€ de desconto. O bilhete custou 12€, sendo que era mais barato para crianças, como habitualmente acontece neste tipo de atrações turísticas.
Ainda passei numa loja que era um misto de loja de roupa com café onde encontrei um bolo de canela vegano, tipo churro. Era demasiado doce e sabia muito a frito também mas comi todinho, um pouco a custo, confesso, mas não queria andar com a caixa do bolo na mão, então despachei a coisa rapidamente.
Fui novamente pela rua das lojas e a ideia seria ir até ao hostel, descansar os pés meia hora e depois sair para jantar, mas fui-me perdendo nas lojas e quando dei por ela eram 19:15h. Ainda tinha uns bons 10/15 minutos de caminhada pela frente e decidi que mais valia comprar algo para jantar do que ir ao hotel às 20h. Depois já sei que não me ia apetecer sair novamente. Tudo isto porque tinha os pés demasiado cansados.
Passei num supermercado, peguei numa quinoa com feijão e num batido de morango e fui para o hotel, onde comi quase uma hora depois.
Foram 22.000 passos no segundo dia e apenas 15,7km. Vamos ignorar os passos de bebé que ando a dar...