O Pacto de Michelle Richmond
Andei numa leio não leio e depois de ler 2 páginas deixei-o de lado. Entretanto voltei a pegar nele e devorei-o rapidamente. É um livro considerável já, com mais de 500 páginas, ao contrário das 300 e poucas que a maioria destes livros contém. Mas lê-se bem. Não há momentos para encher, é tudo bem fluído, e por isso mesmo as páginas fazem sentido.
A história é um pouco irreal em determinados momentos (ALERTA SPOILLER), por exemplo, quando são presos contra a sua vontade mas, em simultâneo, colaborando com tudo aquilo. É quase como se de um rapto com consentimento se tratasse… estranhíssimo. Depois todas aquelas torturas que lhes eram aplicadas pareciam não fazer qualquer sentido num mundo “real”. Não que tenha algo contra isso, é apenas um comentário ao livro.
Li-o no final do ano em poucos dias, tal como defini quase no término de 2018. Estabeleci a meta de ler 300 e tal páginas em pouco mais de 4 dias e lá consegui em apenas 3.
Tirando aquilo que referi no segundo parágrafo a história é interessante e diferente.
Basicamente, o pacto é um acordo feito entre o casal Alice e Jake e uma instituição, de modo a melhorar o casamento de ambos. Mas este pacto é muito mais do que o que eles pensavam, é quase uma seita, um culto, de onde não é possível sair. Coisas estranhas acontecem, e se à primeira vista este clube altamente secreto e constituído apenas por casais bem sucedidos parece uma ótima ideia, depois de algum tempo o que mais querem é sair dele.
A história é alucinante, com alguns momentos um pouco terroríficos, com imensa acção, imenso suspense e mistério que nunca mais acaba. Se estão com a pulga atrás da orelha arrisquem que não se arrependerão!