Ciúme de Augusto Cury
Ciúme foi o último livro que li de Augusto Cury. Já é o quarto ou quinto livro deste autor e ainda tenho mais um na mesinha de cabeceira para quando tiver vontade.
No site da wook podemos ler a sinopse:
Durante muito tempo, o ciúme era visto como um sinal de amor, mesmo quando era doentio e causava apenas sofrimento - tanto para quem o sentia como para quem dele era vítima. Chegou a dizer-se: «O ciúme é o tempero da relação.» Mas os tempos mudaram, e hoje sabemos reconhecer que o ciúme não é sinal de uma relação emocionante, mas de uma relação doente. À pessoa que sente ciúme falta uma coisa essencial, algo que a completa e lhe permite ser feliz sem outra pessoa: a autoestima. Ao longo destas páginas, o psiquiatra e escritor Augusto Cury traz à tona as várias facetas desse sentimento que divide opiniões e ressalta que, embora exista um ciúme sadio - caracterizado pelo desejo de estar próximo de quem se ama -, é ténue a linha que divide o amor ao próximo e a falta de amor-próprio.
A pessoa que sente ciúme abandonou-se a si própria, e por isso procura no outro aquilo que não é capaz de dar a si mesma. Com lições simples como «Tenha um romance a com sua história antes de se relacionar com outra pessoa», «Seja transparente» ou «Não seja um carrasco de si mesmo», o leitor aprenderá a proteger a sua emoção e criar uma relação saudável consigo próprio, em primeiro lugar, e só depois com todos os que o rodeiam. Afinal, o ciúme não está restrito apenas aos casais; pais, filhos, amigos, todos podem ser afetados por esse sentimento que encarcera as relações.
Ciumentos ou não podemos aprender a melhorar as nossas relações com amigos, família ou namorados. Percebemos um pouco melhor de algumas das nossas atitudes e acções, repensamos o que andamos a fazer com as pessoas e como podemos melhorar isso.
Foi o meu livro favorito do autor até agora. Curto e sucinto, deve ser lido!