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GO CAROL

BEM-ESTAR, FITNESS, COZINHA OVOLACTOVEGETARIANA, BEBÉS E A MINHA VIDA NO GERAL (E ÀS VEZES NO PARTICULAR)

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Seg | 28.08.17

Jejum Intermitente

Uma moda? Uma mania? Pois é, hoje em dia muito se ouve falar no jejum intermitente. Para quem ainda não fez, não conhece, não sabe o que é, para que serve, se tem benefícios ou não, aqui fica um post bem elucidativo (na minha humilde opinião), do que isto é.

 

Já alguns meses que faço jejum intermitente, e como considero algo benéfico, mas não para toda a gente, por exemplo crianças, idosos, grávidas ou algumas pessoas com problemas/doenças que tenham origem alimentar e/ou psicológica, como anorexia e bulimia, resolvi escrever sobre o assunto.

 

Para começar convém referir que existem vários tipos de jejum intermitente. Os protocolos mais comuns de jejum intermitente tem uma duração de 12 horas, 14 horas, 16 horas, 18 horas, 24 horas ou 36 horas. Existem outros protocolos, como comer 5 dias por semana e restringir o número de calorias dos outros dois dias a 500/600 calorias ou jejuns intermitentes de 24 horas duas vezes por semana, mas desses não vou falar.

 

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O jejum de 12 horas é o mais fácil de fazer e, talvez por isso, o mais praticado também. Consiste em não comer durante 12 horas (obviamente, acho que perceberam...), o que em teoria não é complicado, basta saltar uma refeição, a ceia ou o pequeno-almoço, dependendo das horas que se deitem e das refeições que costumam fazer. Em alguns casos, quem não faz ceia habitualmente nem salta refeição nenhuma. Imaginando que a última refeição do dia é às 21h, é suposto voltar a comer às 9h do dia seguinte. 

 

O jejum de 14 horas é a mesma coisa. Se jantamos às 21h ou a última refeição foi às 00h, só voltamos a comer às 11h ou 14h do dia seguinte, respectivamente.

 

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O mesmo acontece para as 16h. No caso das 24h é suposto estar um dia inteiro apenas com água, chá e café sem açúcar ou adoçantes. O mesmo para o jejum de 36h.

 

Para quem nunca fez convém por começar com jejuns de 10h a 12h e não com os de 18h ou 24h, por motivos óbvios.

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Desde há uns meses que, praticamente, todos os dias (houve uns 4 ou 5 dias em que não fiz), que as 12 horas de jejum são garantidas. Como nem sempre me deito cedo acabo por fazer uma ceia tardia, muitas vezes depois das 00h/01h, o que complica um pouco isto dos jejuns. Assumindo que depois acordo às 8h ou 9h tenho de ficar até às 12h/13h sem comer, o que implicar saltar o pequeno almoço e lanche da manhã. Para mim faz sentido, para mim é algo bom, mas não significa que todas as pessoas se sintam bem com isto ou tenham de o fazer. De qualquer modo deixo os benefícios para perceberem melhor porque o faço:

 

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A minha principal preocupação nisto dos jejuns é a saúde, e são nesses benefícios que mais me apoio. Para quem não sabe, enquanto estamos sem nada no estômago o organismo está a tratar de outros problemas. Quando comemos o corpo preocupa-se em fazer a digestão, e em todo o processo que lhe está associado. No entanto, se não houver isso para "destabilizar" os restantes trabalhos do nosso sistema, este estará a resolver e tratar possíveis doenças.

  

Para quem está a tentar perder peso é uma forma eficaz de chegar ao objectivo mais rápido SE no período em que faz refeições estas forem saudáveis. Sim, porque não serve de nada fazer jejum de 16h e depois comer um balde de pipocas, umas batatas fritas com ketchup ou algodão doce na feira popular. O objectivo é comer bem nas 3, 4 ou 5 refeições que serão feitas durante o resto do dia.

 

"Mas e jejuar não deixa o metabolismo mais lento? Estou fartinho de ouvir que devemos comer de 3 em 3 horas...". Não, pelo contrário. Existem estudos feitos com jejuns de curto período (36 horas ou menos) que mostram que o jejum afinal acelera o metabolismo. No entanto, jejuns por longos períodos de tempo (três dias ou mais) podem tornar o metabolismo mais lento. 

 

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"E não é perigoso estar tanto tempo sem comer??" Fazer jejuns até 36 horas por curtos períodos de tempo não é perigoso para a saúde, pelo contrário, como referido acima. A fome é o principal efeito colateral do jejum intermitente. Pode sentir-se fraqueza e muita vontade de comer.

 

"Mas espera lá, eu vejo-te todos os dias de manhã a treinar no Instagram (se é que se pode dizer a coisa assim). Como é que consegues? Tens força? Sentes-te bem? Não desmaias?". Não, nada disso. Sinto-me super bem, cheia de energia e só começo a sentir fome no final do treino, que a maioria das vezes é perto da hora de almoço. Os meus treinos não são em nada afectados, pelo contrário. Tenho aumentado cargas, e exercícios, e não vejo o meu treino prejudicado por não ter nada no estômago.

 

Convém referir que durante o jejum podem-se tomar alguns suplementos, desde que não sejam calóricos, como vitaminas, minerais, creatina e BCAA, mas o mesmo não acontece para a proteína whey, que acaba com o estado de jejum.

 

Por fim, o jejum intermitente (até 16 horas) pode ser feito todos os dias, caso a pessoa se sinta bem com isso.

 

Espero ter sido elucidativa, respondido a todas as vossas dúvidas acerca deste processo e incentivado quem precisava deste incentivo para começar. Vou começar a deixar mais um pouco da minha experiência a este nível no Instagram, algo que não faço muito (na verdade só referi algumas vezes no storie que estava em jejum), porque considero um assunto que não deve ser abordado de ânimo leve e que, mais uma vez refiro, não deve ser feito por toda a gente. Qualquer questão que tenham podem deixar aqui, no FacebookInstagram, por e-mail ou por mensagem.

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